Associação dos Caminhoneiros é criada para buscar solução a impasse judicial sobre tráfego urbano em Vera

Em resposta a uma notificação judicial, caminhoneiros de Vera se mobilizaram neste domingo (20), durante uma assembleia geral realizada no plenário da Câmara Municipal, para fundar oficialmente a Associação dos Caminhoneiros do município. O principal objetivo da entidade é organizar a categoria e colaborar com o poder público na busca por soluções para o tráfego e estacionamento de veículos pesados dentro da área urbana.

A assembleia contou com apoio da Câmara e da Prefeitura de Vera. Estiveram presentes o presidente da Câmara, vereador Jader Paulo, os vereadores Robson Freitas, Osnir Schmeing, Volmar Giongo e Adailton Siqueira, além do prefeito Yago, que dialogou diretamente com os motoristas.

A urgência da pauta se deu após decisão do juiz Victor Lima Pinto Coelho, da Comarca de Vera, determinando que o município adote medidas para regulamentar a circulação de caminhões, em especial nas vias centrais como a Avenida Estados Unidos. A determinação atende a uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público.

Durante a reunião, o prefeito Yago informou que a gestão pretende destinar uma área pública de até 5 hectares para servir de estacionamento à categoria. Ele também anunciou que um projeto de lei será elaborado nas próximas semanas para regulamentar o tráfego de veículos pesados, prevendo exceções para serviços essenciais, como oficinas e auto elétricas.

A Câmara de Vereadores também se comprometeu a apoiar a iniciativa, inclusive disponibilizando recursos para auxiliar na estruturação do espaço.

Na ocasião, foi eleita por aclamação a primeira diretoria da associação, com Oséas Lima Duarte como presidente, Valtair Dalagnol como vice e demais membros nas funções administrativas e do conselho fiscal. O estatuto da entidade também foi aprovado.

A nova diretoria passa a ser o canal oficial de diálogo entre os caminhoneiros e o poder público. A expectativa é que, com representatividade e apoio institucional, a categoria possa ser ouvida e colaborar ativamente na construção das soluções exigidas judicialmente.

Fonte: Ascom