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Economia

Comportamento digital redefine o comércio em Sinop: Pix e internet transformam a relação entre consumidor e lojista

A digitalização dos pagamentos não é mais uma tendência, é uma realidade. E isso não deve ser encarado com receio, mas como uma chance de inovar

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O avanço da tecnologia está redesenhando o modo como os sinopenses lidam com o dinheiro. A transformação digital chegou com força ao setor financeiro e, em Sinop, esse movimento já é percebido nas vitrines do comércio local e no comportamento dos consumidores. Se antes o cartão de crédito era sinônimo de modernidade, hoje o Pix virou protagonista — e andar com dinheiro no bolso se tornou cada vez mais raro.

Embora os dados mais recentes do IBGE revelem que mais de 119 milhões de brasileiros usaram a internet para movimentações financeiras em 2024, o impacto vai além dos números: ele está nas padarias, mercados, boutiques e até nas feiras livres. O hábito de sacar dinheiro diminuiu, enquanto o celular virou a principal carteira da população conectada.

Em Sinop, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) acompanha essa transformação de perto e alerta para os novos rumos que o comércio precisa seguir. Para o presidente da entidade, Edmundo da Costa Marques Neto, o cenário atual exige que o varejo se reinvente. “A digitalização dos pagamentos não é mais uma tendência, é uma realidade. E isso não deve ser encarado com receio, mas como uma chance de inovar. Quem adapta seu negócio para esse novo modelo de consumo ganha em agilidade, praticidade e fidelização”, avalia.

A gerente executiva da CDL, Vanusa Ires, aponta o Pix como exemplo claro da mudança no dia a dia. “Hoje o Pix é tão comum quanto o bom dia entre o lojista e o cliente. A rapidez e a ausência de tarifas caíram no gosto do consumidor. Por isso, os estabelecimentos precisam estar preparados — não apenas tecnicamente, com sistemas atualizados, mas também com equipes treinadas para garantir uma experiência segura e sem complicações”, destaca.

No entanto, a entidade reforça que, mesmo com o crescimento dos meios digitais, é essencial manter a pluralidade de opções. “Nem todo cliente tem a mesma rotina ou preferência. Precisamos garantir que ele possa escolher. Ter Pix, cartão, boleto e até o dinheiro físico ainda disponível é uma forma de respeito e atenção às diferentes realidades da nossa população”, pontua Edmundo.

A CDL Sinop orienta os empresários a investirem não apenas em novas tecnologias, mas também em educação digital, segurança cibernética e relacionamento com o cliente. Afinal, o futuro do comércio já chegou — e está nas mãos, ou melhor, nas telas dos consumidores.

Fonte: Redação com Assessoria

Digitalização dos pagamentos não é mais uma tendência, é uma realidade

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