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Economia

Investimento em mobilidade transforma cenário das estradas em Mato Grosso

Até o fim do ano mais de 1.300 travessias precárias devem ser eliminadas, com a substituição de pontes de madeira por estruturas permanentes como pontes de concreto

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Mato Grosso vive uma transformação silenciosa, porém crucial para o desenvolvimento regional: a modernização da infraestrutura de pontes e acessos em áreas urbanas e rurais. Até o fim de 2026, mais de 1.300 travessias precárias devem ser eliminadas, com a substituição de pontes de madeira por estruturas permanentes como pontes de concreto, aduelas e tubos metálicos, em rodovias estaduais e estradas vicinais.

A iniciativa faz parte de um programa estratégico da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), que já entregou 222 novas pontes de concreto e tem outras 130 em construção, além de 23 em fase de licitação. Ao todo, são 375 pontes planejadas, algumas das quais substituirão antigas balsas que ainda operam em regiões isoladas, oferecendo agora mais segurança e fluidez ao transporte.

Mas o avanço não se limita às grandes estruturas. Pequenos cursos d’água, muitas vezes responsáveis por interrupções no tráfego, estão sendo solucionados com a instalação de aduelas de concreto e tubos metálicos, ferramentas simples e eficazes que garantem a passagem da água sem comprometer o tráfego.

Por meio de convênios com prefeituras, consórcios e associações, a Sinfra já substituiu 565 pontes de madeira por esse tipo de estrutura e está com outras 367 em fase de execução, somando 932 intervenções nesse formato. O somatório das entregas revela um quadro robusto: 787 estruturas já concluídas e 520 em andamento, totalizando 1.307 substituições entre pontes e balsas.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, explica que o impacto dessas obras vai muito além da engenharia. “Mesmo uma ponte pequena pode ser a diferença entre o acesso ou o isolamento. Essas substituições criam condições reais de mobilidade, melhoram o acesso a serviços e facilitam o escoamento da produção rural, base da nossa economia”, destaca.

Ele também frisa o aspecto ambiental do projeto. “Com menos estruturas de madeira, reduzimos a pressão sobre os recursos florestais e garantimos obras com mais durabilidade e menos manutenção. Isso significa economia para o Estado e mais respeito ao meio ambiente”, completa.

A modernização das travessias é, portanto, um passo fundamental para conectar pessoas, impulsionar a produção agropecuária e fortalecer a logística mato-grossense, tornando o Estado ainda mais competitivo, sustentável e eficiente.

Fonte: Redação


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