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Economia

Obras na Transpantaneira aumentam com novas pontes e reforça infraestrutura para impulsionar turismo sustentável

A meta do governo é eliminar totalmente as pontes de madeira da estrada, substituindo-as por estruturas mais resistentes e permanentes.

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O Governo de Mato Grosso está intensificando os investimentos na infraestrutura da região pantaneira com a construção de sete novas pontes de concreto ao longo da MT-060, a tradicional rodovia Transpantaneira, que liga Poconé ao coração do Pantanal mato-grossense. As estruturas, que variam entre 47 e 71 metros de extensão, fazem parte de um pacote de obras orçado em R$ 29,4 milhões e vão substituir antigas pontes de madeira ao longo de um trecho de mais de 60 quilômetros da estrada.

As novas pontes são parte de um projeto mais amplo de modernização da via, que há décadas enfrenta os desafios das cheias, do tempo e da manutenção constante. A iniciativa visa garantir mais segurança, trafegabilidade e durabilidade à Transpantaneira, que além de ser uma importante rota turística, também serve como via de acesso a comunidades locais, áreas de preservação ambiental e fazendas da região.

De acordo com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, a meta do governo é eliminar totalmente as pontes de madeira da estrada, substituindo-as por estruturas mais resistentes e permanentes. “É um trabalho que só pode ser executado na estiagem, quando há condições de intervir no traçado da estrada. Por isso, cada etapa é planejada para aproveitar ao máximo esse período”, explicou.

Além das obras recém-iniciadas, a Secretaria informou que prepara a licitação para mais 34 pontes de concreto, completando assim a substituição de todas as antigas estruturas de madeira ao longo da rodovia.

Desde 2019, já foram removidas 46 pontes de madeira da Transpantaneira. Em muitos casos, as estruturas foram substituídas por aduelas de concreto, solução eficiente para pequenos cursos d’água. Outras 14 pontes de concreto foram construídas e entregues, incluindo a emblemática ponte sobre o Rio Figueira — a maior da rodovia, com 120 metros de comprimento.

Para o secretário Marcelo de Oliveira, o impacto das obras vai além da economia com manutenção. “As pontes de concreto significam um investimento de longo prazo. Reduzem custos anuais, aumentam a segurança e representam um legado duradouro para o Pantanal. São fundamentais para impulsionar o turismo ecológico e garantir o direito de ir e vir da população pantaneira com dignidade”, finalizou.

As intervenções fazem parte do esforço do Governo do Estado para aliar desenvolvimento à conservação ambiental, respeitando as peculiaridades do bioma pantaneiro e promovendo uma infraestrutura mais resiliente e eficaz.

Fonte: Redação com Assessoria

Foram removidas 46 pontes de madeira da Transpantaneira, substituídas pelas de concreto

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